30/03/11
O CASE DO TURISMO CULTURAL URBANO NO PERU É UMA INICITIVA QUE DEVE SER REPLICADA EM TODA A AMÉRICA LATINA!
Por JORGE ZAVALETA, jornalista peruano especialista em Economia e Política na América Latina.
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5 IDEIAS PARA O CENTRO HISTÓRICO DE LIMA
Em
"As cidades invisíveis” , como escreve Italo Calvino, não se encontram
cidades reconhecível. Há pessoas, figuras históricas, heróis da
mitologia, as quatro estações, as paisagens, tristeza, felicidade,
humor, e reflexões. Tudo acaba se transformando em imagens de cidades.
O
investimento privado nas cidades, e o crescimento projetado do turismo
no Peru (22% em 2011), são incentivos para promover a melhoria do centro
histórico de Lima. Essa tendência também aparece em outras cidades
latino-americanas, mas não se pode reduzir as linhas urbanas dos
conquistadores Espanhóis, Francês e Português.
O
passado é muito mais distante, alimentado por lendas, mitos e costumes.
O Centro Histórico é o núcleo que não se limita à contemplação do
passado, mas o presente e o futuro. Abra as portas para a inovação e
integração de todos os seus habitantes. La Plaza Mayor de Lima,
aos domingos é a melhor indicação do que é uma cidade cosmopolita: os
setores populares de origem interiorana e turistas estrangeiros,
compartilhando o mesmo espaço.
Plaza Mayor |
Um
centro histórico não é um reduzido espaço dentro das muralhas
construídas pelos imigrantes. Os museus e monumentos mais importantes
revelam que a Praça Central, o Cabildo, a Igreja e as residências mais
importantes, necessitam de uma divercidades de serviços de supote. É
neste sentido que o conceito de Património Mundial, dentro dos
parâmetros da UNESCO não é muito compreendido en nível universal.
Basta
citar Florença, Itália, proclamada cidade do mundo, porque só
trabalharam lá por seis séculos, os maiores artistas de toda a Europa, o
que fez muitos trabalhos seculares e religiosos. Florença teve
um papel preponderante no desenvolvimento da arquitectura renascentista e
pintura, que preserva intacta a coerência Renascença arquitectónica dos
edifícios e ruas, além de oficinas de artesanato tradicional.
O Centro de Lima é um destino turístico crescente. Neste contexto, o recente concurso de "5 idéias para o Centro Histórico de Lima",
promovido por cinco instituições: com a cooperação internacional e o
Vice-Ministério da Habitação, é uma iniciativa interessante, que
envolveu arquitetos e outros artistas profissionais, e abre um leque de
oportunidades de investimento.
O objetivo do concurso, de acordo com seus promotores, é proporcionar idéias criativas e inovadoras para o processo de renovação urbana, ajudando a entender o centro histórico como um espaço vivo, capaz de ser reinterpretado, enriquecido e renovado por novas propostas e modelos de arquitetura .
Arquitetura moderna |
Os reis e os chefes
A
fundação de Lima, com o nome de Cidade dos Reis, não persistem porque o
seu nome original vem do aymara (limaq ou flor de limão amarelo) ou
rimaq quíchua, significando "falante ", tão alto o seu rio, o Rimac.
Por 20 anos, Lima é um Patrimônio Mundial
pela sua originalidade e pela concentração de 608 monumentos históricos
da época da presença espanhola, especialmente na área chamada de Xadrez
de Pizarro. Esta é uma oportunidade para lembrar o arquiteto de origem
Basca, Santiago Agurto, que morreu no ano passado, que com o apoio de um
movimento cívico, conseguiu construir o monumento a Pizarro, uma fonte
de água com pedras de pedreiras Piura.
A
preocupação dos arquitetos é trabalhar em estreita colaboração com os
municípios. Depois da bárbarie sanderista , o prefeito de Lima Alberto
Andrade, convidou as empresas a adotarem uma varanda, sem muito sucesso,
pois os investidores ainda não viam um bom negócio na cidade. PreferirM
fazer em San Isidro e Miraflores, começando com restaurantes exclusivos na Pucllana.
Huasca Pucllana |
O turismo urbano cultural é um negócio que está crescendo no mundo.
Esta atividade não é tangente aos locais com valor patrimonial, mas um
movimento que está associado a eles . Um quarto do fluxo anual de
turistas na Europa são por conta das cidades históricas.
Museu Huaca Huallamarcam Pré-Inca |
O
Peru acaba capturado apenas 1,09% do turismo nas Américas e 0,19% do
turismo mundial. Nos últimos oito anos, dobrou o número de visitantes
(de um a a 2 milhões aproximadamente), gerando mais divisas, incentivos
para a descentralização, uso intenso da mão de obra, oportunidades
empresarial, de negócios, aumentado a renda das populações locais e
melhor compreensão do modelo de sucesso da POG-Swiss Destination
Management Organizations.
Segundo
as Normas de Quito, documento de 1967 da Organização dos Estados
Americanos, OEA , se aprecia a salvação do património cultural, como uma
vía para o progresso. Segundo esta abordagem, vários governos planejam a
recuperação do “ circuito turistico” para unir os principais monumentos
nos centros históricos.
A
defesa e salvaguarda do património cultural já não é uma tarefa
exclusiva do Estado e das entidades filantrópicas mas uma tarefa que
envolve o setor privado.
Catedral de Lima |
Este
é o momento para o investimento privado, sem esquecer contudo as lições
aprendidas, que ao não utilizar seus recursos naturais e culturais,
como as comunidades locais, que eram vistos como um obstáculo ao
desenvolvimento turismo, aumentando o desigualdade social.
Os
especialistas em planejamento urbano do município de Lima, consideram
necessário participar da gestão para não haver a super exploração do
património cultural recebendo centenas ou milhares de turistas. Lima,
tem uma história de 10 mil ou 12 mil anos antes da conquista espanhola.
Após a chegada do espanhol, esta área pertencia ao curacazgo de Lima,
cujo governante era Taulichusco, formando parte do grande império de
Tahuantinsuyo. Antes da chegada dos espanhóis, Taulichusco, morava no
local, onde agora fica o palácio.
O
sentido fundamental que orienta as ações do uso das edificações e dos
espaçõs públicos e privados dentro do centro histórico de Lima, é a
conservação, restauração e valorização dos seus valores formais,
históricos e culturais, de acordo com seu valor intrínseco para a nação,
o seu estatus de Património Cultural da Humanidade e do papel que
ortoga o Plano de Desenvolvimento de Lima, assinala em seu primeiro
artigo o Regulamento de Administração do Centro Histórico de Lima,
Portaria n º 062, a 18 de agosto de 1994.
O
Centro Cultural e Centro de Serviços maior para a Metrópolis e para o
país, deverá ser objeto de tratamento urbano compatível com a
conservação e reabilitação reduzindo drasticamente a pressão do tráfego
de automóvel, o comércio na via pública, usos incompatíveis e a
concentração de atividades que causam a deterioração.
CONCLUSÃO
A recuperação do Centro Histórico deverá promover a integração de toda a população. Os Arquitetos do Peru recordam ao Congresso que está pendente a recuperação dos concursos públicos em todas as esferas do Estado.
Os negócios de turismo nem sempre são compatíveis com a preser
vação da história. A Organização de Gestão de Novos Destinos, é um modelo que a Suíça oferece para estender o desenvolvimento das cidades.
A intervenção da Cooperação Italiana e do Centro Bartolomé de las Casas, é uma boa lição no centro histórico de Cusco para melhorar a vida nas casas antigas.
O
turismo internacional no Peru duplicou nos últimos oito anos, mas
continua a ser pequeno o negócio com a preservação de sua rica história.
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5 IDEAS PARA EL CENTRO HISTORICO DE LIMA
En “Las ciudades invisibles”, como escribe Italo Calvino, no se encuentran ciudades reconocibles. Hay personas, personajes históricos, héroes de la mitología; las cuatro estaciones, paisajes, tristezas, alegrías, humores, y
reflexiones. Todo termina por transformarse en imágenes de ciudades.
La
inversión privada en las urbes, y las proyecciones de crecimiento del
turismo en Perú (22% para el 2011), son incentivos para impulsar el
mejoramiento del Centro Histórico de Lima. Esta tendencia también
aparece en otras ciudades de América Latina, pero no se puede reducir a
los trazos urbanos de los conquistadores españoles, franceses y
portugueses.
El pasado es mucho más lejano, nutrido de leyendas, mitos y costumbres. El Centro Histórico es el núcleo que no se reduce a la contemplación del pasado sino al presente y futuro. Abre las puertas a la innovación y a la integración de todos sus habitantes. La Plaza Mayor de Lima, durante los días domingo, es la mejor señal de lo que es una ciudad cosmopolita: sectores populares de origen provinciano y turistas extranjeros, comparten un mismo espacio.
Un centro histórico no es un reducido espacio dentro de las murallas construidas por los primeros migrantes. Los museos y monumentos más importantes, revelan que Plaza Central, el Cabildo, la Iglesia y las principales residencias, necesitaban de una diversidad de servicios adyacentes. De allí que el concepto de Patrimonio Mundial, en la versión de la UNESCO, no es muy universal.
Ceviche- Patrimônio Imaterial |
Basta
citar Florencia, proclamada ciudad única en el mundo porque allí
trabajaron durante seis siglos los mejores artistas de toda Europa, que
realizaron muchas obras laicas y religiosas. Florencia tuvo un papel
predominante en el desarrollo de la arquitectura y pintura
renacentistas, donde se conserva intacta la coherencia arquitectónica
renacentista de los edificios y las calles, junto a los tradicionales
talleres de artesanía.
El Centro de Lima es un creciente destino turístico. En este contexto, el reciente concurso “5 ideas para el Centro Histórico de Lima” promovido por cinco instituciones: cooperación internacional y el viceministerio de Vivienda, es una interesante iniciativa, en la que han participado arquitectos y otros artistas profesionales, y abre un abanico de oportunidades para la inversión.
El objetivo del concurso, según sus promotores, es aportar ideas creativas e innovadoras al proceso de renovación urbana, “contribuyendo a entender el centro histórico como un espacio vivo, susceptible de ser reinterpretado, enriquecido y renovado a través de nuevas propuestas y modelos de arquitectura.”
REYES Y CACIQUES
La fundación de Lima, con el nombre de Ciudad de los Reyes, no persistió porque su nombre original provendría del aymara (lima-limaq o flor amarilla) o del quechua rimaq, que significa “hablador”, por lo ruidoso de su río, el Rímac.
Desde
hace 20 años, Lima es Patrimonio de la Humanidad por su originalidad y
la concentración de 608 monumentos históricos construidos en la época de
la presencia hispánica, especialmente dentro del espacio llamado el
Damero de Pizarro. Esta es una oportunidad para recordar al arquitecto
de origen vasco, Santiago Agurto, fallecido el año pasado, quien con el
apoyo de un movimiento cívico, logró reemplazar el monumento a Pizarro,
por una fuente de agua, con piedras traídas de canteras piuranas.
La preocupación de los arquitectos es trabajar muy de cerca con las municipalidades. Después de la barbarie senderista, el alcalde de Lima Alberto Andrade, invitó a empresas a adoptar un balcón, sin mayor éxito, porque los inversionistas aún no veían buenos negocios en el Centro de la ciudad. Prefirieron hacerlo en San Isidro o Miraflores, empezando con exclusivos restaurantes dentro de la Huaca Pucllana.
El turismo cultural urbano es un negocio que está creciendo en el mundo entero. Esta actividad no es tangencial a los sitios con valor patrimonial, sino un movimiento asociado a ellos. En Europa las ciudades históricas concentran una cuarta parte del flujo anual de turistas.
El Perú apenas capta apenas el 1.09% del turismo del continente americano y 0.19% del turismo mundial. En los últimos ocho años se ha duplicado el número de visitantes al Perú (de uno a 2 millones aproximadamente), ha generado más divisas, estímulos para la descentralización, uso intenso de mano de obra, oportunidades empresariales, ingresos de las poblaciones locales y una mejor comprensión del exitoso modelo suizo de las OGD –Organizaciones de Gestión de Destinos.
En las Normas de Quito, documento de 1967 auspiciado por la OEA, se aprecia la salvación del patrimonio cultural como una vía para el progreso. Bajo este enfoque, diversos gobiernos planearon la recuperación de “circuitos turísticos” para unir los principales edificios monumentales en los centros históricos.
La
defensa y salvaguarda del patrimonio histórico dejó de ser una tarea
exclusiva del Estado y de algunos grupos filantrópicos, para convertirse
en una tarea que involucra al sector privado.
Este es el momento para la inversión privada, sin olvidar las lecciones aprendidas, para no profundizar la inequidad y la desigualdad social; que en algunos casos se despoja de sus recursos naturales y culturales a las comunidades locales, quienes son vistas como obstáculo para el desarrollo del turismo.
Los expertos en planeamiento urbano de la Municipalidad de Lima, consideran necesario incidir en la gestión para la no sobreexplotación del bien cultural y para recibir cientos o miles de turistas. Lima, tiene una historia de diez mil años o doce mil años, antes de la conquista española. A la llegada de los españoles esta área pertenecía al curacazgo de Lima, cuyo gobernante era Taulichusco, formando parte del gran imperio del Tahuantinsuyo. Antes de la llegada de los españoles, Taulichusco, curaca de este valle tenía su residencia en el mismo lugar que hoy ocupa este palacio.
El sentido fundamental que orienta las acciones en el uso de las edificaciones y de los espacios públicos y privados dentro del CENTRO HISTÓRICO DE LIMA, es el de la conservación, recuperación y realce de sus valores formales, históricos y culturales, en concordancia con su valor intrínseco, su significado para la Nación, su condición de Patrimonio Cultural de la Humanidad y el rol que le otorga el Plan de Desarrollo de Lima, señala en su primer artículo el Reglamento de la Administración del Centro Histórico de Lima, Ordenanza Nº 062, del 18 de agosto de 1994.
Arquitetura Local |
El Centro Histórico y Centro de Servicios mayor para la Metrópoli y para el país, deberá ser objeto de tratamiento urbanístico compatible con su conservación y rehabilitación reduciendo drásticamente la presión del tránsito automotor, el comercio en la vía pública, los usos incompatibles y la concentración de actividades que ocasionen su deterioro.
CONCLUSIONES
La
recuperación de los Centro Históricos debe promover la integración de
todos los pobladores. Los Arquitectos del Perú recuerdan al Congreso que
está pendiente la recuperación de los concursos públicos en todas las
inversiones del Estado.
Los negocios del turismo no siempre son compatibles con la conservación de la Historia. La Organización de Gestión de Nuevos Destinos, es un modelo que Suiza ofrece para extender el desarrollo de las urbes.
La intervención de la Cooperación Italiana y el Centro Bartolomé de las Casas, es una buena lección en el Centro Histórico del Cusco para mejorar la vida en las viejas casonas.
El turismo internacional en el Perú se ha duplicado en los últimos ocho años, pero aún sigue siendo pequeño el negocio con la preservación de su riqueza histórica.
JORGE ZAVALETA
Graduado com honras em Filosofia, Ciências Sociais e Jornalismo pela Universidad Nacional de Trujillo, no Peru 1965-1972.
Com especialização em Economia e Política na América Latina.
Diploma
em Relações Internacionais da União Europeia - América Latina Rio, de
Janeiro, Santiago do Chile, Universidad Cervantes 1998-2000.
Licenciado
con mención en Filosofía, Ciencias Sociales y Periodismo, por la
Universidad Nacional de Trujillo- Perú 1965-1972. Especialidad: Economía
y Política Latinoamericana.
Diplomado en Relaciones Unión Europea – Latinoamérica, Río de Janeiro-Santiago Chile, Universidad Cervantes 1998- 2000.
PUBLICAÇÕES
http://books.google.com.pe/books?hl=es&q=jorge+zavaleta+alegre;
http://www.patronatouni.org.pe
JORNALISMO INTERNACIONAL
Asesor
PNUD Lima 1998-99. Asesor de Prensa de la Embajada de Italia entre
2002-2005. Oficial de Prensa del Banco Interamericano de Desarrollo 1992
-Mayo 2008, incidiendo en la cooperación de los países miembros en
programas de ayuda. Asesor de Prensa del Colegio de Arquitectos del
Perú, 2009. Consultor de Prensa de la Cooperación Suiza-SECO. Miembro
fundador de la Asociación de Amigos de la Biblioteca Nacional del Perú:
http://www.bnp.gob.pe/amigosbnp/princi.htm
Jorge Zavaleta Alegre
DNI 09186960
Domicilio: Calle 30, 153, H San Borja - Lima 41 Perú
Jorgez.1944@yahoo.es;
T: 511 997909813 - 511 4344427
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DICA PARA TURISMO:
http://viajeaqui.abril.com.br/vt/materias/vt_materia_536182.shtml