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martes, 29 de marzo de 2011

O CASE DO TURISMO CULTURAL URBANA NO PERU, SEGUN REDLATITUDES BRASIL

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O CASE DO TURISMO CULTURAL URBANO NO PERU É UMA INICITIVA QUE DEVE SER REPLICADA EM TODA A AMÉRICA LATINA!

LO CASE DE LO TURISMO CULTURAL URBANO EN PERU DEVE SER ADOCTADO EN TODA LA AMÉRICA LATINA !
Por JORGE ZAVALETA, jornalista peruano especialista em Economia e Política na América Latina.
jorgez@telefonica.net.pe_______________________________________________
5 IDEIAS PARA O CENTRO HISTÓRICO DE LIMA
Em "As cidades invisíveis” , como escreve Italo Calvino, não se encontram cidades reconhecível. Há pessoas, figuras históricas, heróis da mitologia, as quatro estações, as paisagens, tristeza, felicidade, humor, e reflexões. Tudo acaba se transformando em imagens de cidades.
O investimento privado nas cidades, e o crescimento projetado do turismo no Peru (22% em 2011), são incentivos para promover a melhoria do centro histórico de Lima. Essa tendência também aparece em outras cidades latino-americanas, mas não se pode reduzir as linhas urbanas dos conquistadores Espanhóis, Francês e Português.
O passado é muito mais distante, alimentado por lendas, mitos e costumes. O Centro Histórico é o núcleo que não se limita à contemplação do passado, mas o presente e o futuro. Abra as portas para a inovação e integração de todos os seus habitantes. La Plaza Mayor de Lima, aos domingos é a melhor indicação do que é uma cidade cosmopolita: os setores populares de origem interiorana e turistas estrangeiros, compartilhando o mesmo espaço.
Um centro histórico não é um reduzido espaço dentro das muralhas construídas pelos imigrantes. Os museus e monumentos mais importantes revelam que a Praça Central, o Cabildo, a Igreja e as residências mais importantes, necessitam de uma divercidades de serviços de supote. É neste sentido que o conceito de Património Mundial, dentro dos parâmetros da UNESCO não é muito compreendido en nível universal.
Basta citar Florença, Itália, proclamada cidade do mundo, porque só trabalharam lá por seis séculos, os maiores artistas de toda a Europa, o que fez muitos trabalhos seculares e religiosos. Florença teve um papel preponderante no desenvolvimento da arquitectura renascentista e pintura, que preserva intacta a coerência Renascença arquitectónica dos edifícios e ruas, além de oficinas de artesanato tradicional.
O Centro de Lima é um destino turístico crescente. Neste contexto, o recente concurso de "5 idéias para o
Centro Histórico de Lima", promovido por cinco instituições: com a cooperação internacional e o Vice-Ministério da Habitação, é uma iniciativa interessante, que envolveu arquitetos e outros artistas profissionais, e abre um leque de oportunidades de investimento.
O objetivo do concurso, de acordo com seus promotores, é proporcionar idéias criativas e inovadoras para o processo de renovação urbana, ajudando a entender o centro histórico como um espaço vivo, capaz de ser reinterpretado, enriquecido e renovado por novas propostas e modelos de arquitetura .
Arquitetura Local
Os reis e os chefes
A fundação de Lima, com o nome de Cidade dos Reis, não persistem porque o seu nome original vem do aymara (limaq ou flor de limão amarelo) ou rimaq quíchua, significando "falante ", tão alto o seu rio, o Rimac.
Por 20 anos, Lima é um Patrimônio Mundial pela sua originalidade e pela concentração de 608 monumentos históricos da época da presença espanhola, especialmente na área chamada de Xadrez de Pizarro. Esta é uma oportunidade para lembrar o arquiteto de origem Basca, Santiago Agurto, que morreu no ano passado, que com o apoio de um movimento cívico, conseguiu construir o monumento a Pizarro, uma fonte de água com pedras de pedreiras Piura.
A preocupação dos arquitetos é trabalhar em estreita colaboração com os municípios. Depois da bárbarie sanderista , o prefeito de Lima Alberto Andrade, convidou as empresas a adotarem uma varanda, sem muito sucesso, pois os investidores ainda não viam um bom negócio na cidade. PreferirM fazer em San Isidro e Miraflores, começando com restaurantes exclusivos na Pucllana.
O turismo urbano cultural é um negócio que está crescendo no mundo. Esta atividade não é tangente aos locais com valor patrimonial, mas um movimento que está associado a eles . Um quarto do fluxo anual de turistas na Europa são por conta das cidades históricas.
O Peru acaba capturado apenas 1,09% do turismo nas Américas e 0,19% do turismo mundial. Nos últimos oito anos, dobrou o número de visitantes (de um a a 2 milhões aproximadamente), gerando mais divisas, incentivos para a descentralização, uso intenso da mão de obra, oportunidades empresarial, de negócios, aumentado a renda das populações locais e melhor compreensão do modelo de sucesso da POG-Swiss Destination Management Organizations.
Segundo as Normas de Quito, documento de 1967 da Organização dos Estados Americanos, OEA , se aprecia a salvação do património cultural, como uma vía para o progresso. Segundo esta abordagem, vários governos planejam a recuperação do “ circuito turistico” para unir os principais monumentos nos centros históricos.
A defesa e salvaguarda do património cultural já não é uma tarefa exclusiva do Estado e das entidades filantrópicas mas uma tarefa que envolve o setor privado.
Este é o momento para o investimento privado, sem esquecer contudo as lições aprendidas, que ao não utilizar seus recursos naturais e culturais, como as comunidades locais, que eram vistos como um obstáculo ao desenvolvimento turismo, aumentando o desigualdade social.
Os especialistas em planejamento urbano do município de Lima, consideram necessário participar da gestão para não haver a super exploração do património cultural recebendo centenas ou milhares de turistas. Lima, tem uma história de 10 mil ou 12 mil anos antes da conquista espanhola. Após a chegada do espanhol, esta área pertencia ao curacazgo de Lima, cujo governante era Taulichusco, formando parte do grande império de Tahuantinsuyo. Antes da chegada dos espanhóis, Taulichusco, morava no local, onde agora fica o palácio.
O sentido fundamental que orienta as ações do uso das edificações e dos espaçõs públicos e privados dentro do centro histórico de Lima, é a conservação, restauração e valorização dos seus valores formais, históricos e culturais, de acordo com seu valor intrínseco para a nação, o seu estatus de Património Cultural da Humanidade e do papel que ortoga o Plano de Desenvolvimento de Lima, assinala em seu primeiro artigo o Regulamento de Administração do Centro Histórico de Lima, Portaria n º 062, a 18 de agosto de 1994.
O Centro Cultural e Centro de Serviços maior para a Metrópolis e para o país, deverá ser objeto de tratamento urbano compatível com a conservação e reabilitação reduzindo drasticamente a pressão do tráfego de automóvel, o comércio na via pública, usos incompatíveis e a concentração de atividades que causam a deterioração.
CONCLUSÃO
A recuperação do Centro Histórico deverá promover a integração de toda a população. Os Arquitetos do Peru recordam ao Congresso que está pendente a recuperação dos concursos públicos em todas as esferas do Estado.
Os negócios de turismo nem sempre são compatíveis com a preservação da história. A Organização de Gestão de Novos Destinos, é um modelo que a Suíça oferece para estender o desenvolvimento das cidades.
A intervenção da Cooperação Italiana e do Centro Bartolomé de las Casas, é uma boa lição no centro histórico de Cusco para melhorar a vida nas casas antigas.
O turismo internacional no Peru duplicou nos últimos oito anos, mas continua a ser pequeno o negócio com a preservação de sua rica história.

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